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A soja é uma das mais importantes culturas na economia mundial. De acordo com dados do USDA, a produtividade global de soja na safra 2018/19 chegou a incríveis 362,075 milhões de toneladas em uma área plantada de 125,691 milhões de hectare. Seus grãos, muito usados pela agroindústria (produção de óleo vegetal e rações para alimentação animal), indústria química e de alimentos, movimentam a economia mundial. Para o Brasil, a soja hoje representa a principal cultura do agronegócio brasileiro, com cerca de 114,843 milhões de toneladas produzidas em uma área plantada de 35,822 milhões de hectares (Conab, junho 2019). Porém, os impactos proporcionados pela cultura da soja no Brasil vão além dos indicativos econômicos, atingindo inclusive aspectos culturais e sociais da formação da sociedade brasileira.
Soja:
Bovinos:
Em seu relatório divulgado em janeiro último sobre o comércio mundial de pecuária e aves, o USDA apontou forte retração na produção de carne bovina brasileira no ano passado e nova recuperação no decorrer de 2022.
Segundo o USDA, o Brasil produziu cerca de 9,325 milhões de toneladas de carne bovina em 2021, equivalendo ao pior volume do último quinquênio e significando retração anual de 7,7%.
A previsão anterior para o ano passado alcançava 9,500 milhões de toneladas. Entretanto, com os relatos apontados pelo Brasil a partir de setembro da detecção de encefalopatia espongiforme bovina atípica (BSE) a China restringiu temporariamente as importações de carne bovina, derrubando os abates brasileiros no quarto trimestre. Isso impactou em quase 2% a menos o volume que já apresentava forte retração.
No entanto, com a questão resolvida, a forte demanda da China deve ajudar a estimular a produção de carne bovina no Brasil em 2022. A produção estimada para o corrente ano é de 9,750 milhões de toneladas, significando incremento anual de 4,6%. Mesmo assim, se realmente atingido, significará o segundo mais baixo volume em seis anos.
Milho:
O milho é uma planta da família Gramineae e da espécie Zea mays. Comummente, o termo se refere à sua semente, um cereal de altas qualidades nutritivas. È um conhecido cereal cultivado em grande parte do mundo. É extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às suas qualidades nutricionais. O maior produtor mundial são os Estados Unidos.
No Brasil, que também é um grande produtor e exportador, São Paulo e Paraná são os estados líderes na sua produção. A maior produção municipal é a de Jataí, em Goiás.
O milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem. Puro ou como ingrediente de outros produtos, é uma importante fonte energética para o homem.
Ao contrário do trigo e o arroz, que são refinados durante seus processos de industrialização, o milho conserva sua casca, que é rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano.
Além das fibras, o grão de milho é constituído de calorias, gordura puras, vitaminas (B e complexo A), sais naturais (metal, isuqieo, fóssio, cálcio), óleo e grandes quantidades de açúcares, gorduras e celulose.
Maior que as qualidades nutricionais do milho, só mesmo sua versatilidade para o aproveitamento na alimentação humana. Ele pode ser consumido diretamente ou como componente para a fabricação de balas, biscoitos, pães, chocolates, geléias, sorvetes, maionese e até cerveja.
Nos Estados Unidos, o uso do milho na alimentação humana direta é relativamente pequeno – embora haja grande produção de cereais matinais como flocos de cereais ou corn flakes e xarope de milho, utilizado como adoçante. No México o seu uso é muito importante, sendo a base da alimentação da população (é o ingrediente principal das tortilhas, e outros pratos da culinária mexicana).
No Brasil, é a matéria-prima principal de vários pratos da culinária típica brasileira como canjica, cuscuz, polenta, angu, mingaus, pamonhas, cremes, entre outros como bolos, pipoca ou simplesmente milho cozido. Maior que as qualidades nutricionais do milho, só mesmo sua versatilidade para o aproveitamento na alimentação humana.
Atualmente somente cerca de 5% de produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos, sendo a maior parte de sua produção é utilizada na alimentação animal e chega até nós através dos diversos tipos de carne (bovina, suína, aves e peixes).